Um cão é um ser vivo e merece o nosso respeito!
Nós humanos já passamos pela fase de escravizar a mulher, depois de escravizar os inimigos e os delinqüentes. Mais tarde fomos capazes até de comercializar escravos humanos porque não acreditávamos que o negro possuísse alma.
Ainda hoje, usamos o trabalho escravo de animais como o boi de tração, o cavalo de charretes e o cão de trenó.
Testamos medicamentos em animais para "evitar" testá-los em seres humanos.
Hoje, século 21 estamos buscando no espaço sideral outros seres vivos. Queremos saber se estamos sozinhos no universo. Anunciamos como a descoberta do século o achado de microorganismos fósseis em Marte.
Porque será que o ser humano se acha mais importante que seus companheiros de vida aqui na terra? Porque relutamos em aceitar que todas as formas de vida na terra são interdependentes. Porque classificamos os "outros" animais em úteis, inúteis e nocivos (para nós, naturalmente)?
Porque procuramos vida em outro planeta quando ainda não conseguimos compreender direito a vida daqui? Porque sujamos e depredamos o nosso planeta e, ao mesmo tempo, desejamos colonizar o sistema solar e transformar Marte num planeta semelhante à Terra?
Temos que evoluir daí.
Ainda hoje temos coragem para tirar a liberdade de um passarinho, que não cometeu crime algum, só pelo prazer de ouvi-lo cantar todos os dias ou até mesmo para decorar sua varanda.
Porque justificamos que animais nascidos em cativeiro não sobreviveriam caso fossem libertados? Por acaso alguém já viu um passarinho morto depois de libertado? Então porque insistimos em acasalá-los proliferando animais cativos cuja capacidade de voar é o nosso próprio símbolo de liberdade absoluta?
Ainda bem que não acreditamos em reencarnação sob outra forma animal!
É muito comum multinacionais oferecerem filhotes em sorteio, como prêmio, para conseguirem um número maior de consumidores. Muito comum, também, é oferecerem às crianças um filhote como presente de aniversário, no meio de outros brinquedos.
O cão-objeto está em alta, às vezes substituindo bonecas.
As crianças os levam no colo, colocam-nos para dormir em caminha de boneca, sem se dar conta que este comportamento não é etologicamente normal entre os animais.
A grande vantagem dos cães-objeto é que, na realidade, funcionam como excelentes psicoterapeutas. Aos poucos as crianças estão compreendendo os animais, de uma forma geral. Não só os cães.
Os adultos ainda precisam dez anos de psicanálise para viver o aqui e agora. O instinto e a incapacidade de compreender o lapso de tempo levam crianças e animais a só conseguirem viver dessa maneira.
A relação das crianças com os animais é muito mais próxima do instinto e muito menos do intelecto.
Seria muito, pedir para tentarmos nos imaginar numa situação inversa?
São as crianças de hoje que vão ensinar aos educadores adultos como deverá ser o relacionamento entre homens e animais no próximo milênio.
Fonte: Bruno Tausz
Nós humanos já passamos pela fase de escravizar a mulher, depois de escravizar os inimigos e os delinqüentes. Mais tarde fomos capazes até de comercializar escravos humanos porque não acreditávamos que o negro possuísse alma.
Ainda hoje, usamos o trabalho escravo de animais como o boi de tração, o cavalo de charretes e o cão de trenó.
Testamos medicamentos em animais para "evitar" testá-los em seres humanos.
Hoje, século 21 estamos buscando no espaço sideral outros seres vivos. Queremos saber se estamos sozinhos no universo. Anunciamos como a descoberta do século o achado de microorganismos fósseis em Marte.
Porque será que o ser humano se acha mais importante que seus companheiros de vida aqui na terra? Porque relutamos em aceitar que todas as formas de vida na terra são interdependentes. Porque classificamos os "outros" animais em úteis, inúteis e nocivos (para nós, naturalmente)?
Porque procuramos vida em outro planeta quando ainda não conseguimos compreender direito a vida daqui? Porque sujamos e depredamos o nosso planeta e, ao mesmo tempo, desejamos colonizar o sistema solar e transformar Marte num planeta semelhante à Terra?
Temos que evoluir daí.
Ainda hoje temos coragem para tirar a liberdade de um passarinho, que não cometeu crime algum, só pelo prazer de ouvi-lo cantar todos os dias ou até mesmo para decorar sua varanda.
Porque justificamos que animais nascidos em cativeiro não sobreviveriam caso fossem libertados? Por acaso alguém já viu um passarinho morto depois de libertado? Então porque insistimos em acasalá-los proliferando animais cativos cuja capacidade de voar é o nosso próprio símbolo de liberdade absoluta?
Ainda bem que não acreditamos em reencarnação sob outra forma animal!
É muito comum multinacionais oferecerem filhotes em sorteio, como prêmio, para conseguirem um número maior de consumidores. Muito comum, também, é oferecerem às crianças um filhote como presente de aniversário, no meio de outros brinquedos.
O cão-objeto está em alta, às vezes substituindo bonecas.
As crianças os levam no colo, colocam-nos para dormir em caminha de boneca, sem se dar conta que este comportamento não é etologicamente normal entre os animais.
A grande vantagem dos cães-objeto é que, na realidade, funcionam como excelentes psicoterapeutas. Aos poucos as crianças estão compreendendo os animais, de uma forma geral. Não só os cães.
Os adultos ainda precisam dez anos de psicanálise para viver o aqui e agora. O instinto e a incapacidade de compreender o lapso de tempo levam crianças e animais a só conseguirem viver dessa maneira.
A relação das crianças com os animais é muito mais próxima do instinto e muito menos do intelecto.
Seria muito, pedir para tentarmos nos imaginar numa situação inversa?
São as crianças de hoje que vão ensinar aos educadores adultos como deverá ser o relacionamento entre homens e animais no próximo milênio.
Fonte: Bruno Tausz
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