sábado, 23 de maio de 2009

Colisa

colisa azu

Família: Anabantídeos;

Nome científico: Colisa lalia (Hamilton e Buchanan 1822).

Origem: Nordeste da Índia, Bengala e Assam. Bacias afluentes do Ganges e do Brahmaputra.

Habitat Natural: Pequenos cursos de águas calmas, pouco profundas e com vegetação densa; riachos e zonas inundadas depois das cheias.


colisa lalia com neon

Temperatura no habitat Natural: Pode oscilar conforme a estação do ano; variando entre 14 aos 30ºC conforme a estação..


Comportamento: Fora do período de acasalamento, um ou mais casais podem viver em perfeita harmonia; tímido e de natureza calma, vivem em bem com outras espécies pacíficas do mesmo tamanho.


Descrição: Atinge 7cm no seu meio ambiente natural, no aquário, raramente passa dos 4 a 5cm. As barbatanas ventrais, reduzidas a um só raio comprido, servem de órgãos tácteis.

Característica diferencial: Possui um órgão respiratório complementar chamado labirinto, o mesmo que os Bettas possuem; este órgão, que se localiza na zona posterior do olho lhe permite extrair oxigênio do ar.

Coloração: Pode variar enormemente de cor dependendo da espécie; colisa lalia, neon, vermelha, mel , azul... sendo que as fêmeas são sempre menos coloridas.


Alimentação: A alimentação deve ser variada e incluir vivos e secos, de origem animal ou vegetal; larvas de mosquito (Alcon Bloodworms e Alcon Tubifex).


Doenças: Espécie pouco exigente e suficientemente robusta para ser aconselhada ao aquariofilista iniciante. Cuidado apenas com as feridas, que nos Gouramis em particular, cicatrizam mal ou de forma muito difícil, com a tendência para piorarem e transformarem-se em úlceras.


Manutenção em aquário: Aquário de pequena ou média dimensão, bem plantado. A difusão de ar não é indispensável já que podem viver com a ajuda do seu labirinto em águas pobres em Oxigênio.

Temperatura: De 22 a 28ºC; O aquário deve estar fechado, mas não de forma hermética, de modo que possa haver renovação da camada de ar entre a superfície da água e a tampa.


colisa lalia

Reprodução: Aquário de 10 a 40 litros, cheio até aos 15cm de altura de água. Plantas flutuantes à superfície (Riccia, Salvinia,Ceratophyllum ...) e um local bem plantado onde a fêmea se poderá refugiar se necessário. A água com PH neutro a ligeiramente ácida de preferência será conveniente. Temperatura de 26 a 28ºC. Preparar um vidro de separação. Devemos escolher um casal com pelo menos um ano, saudável e bem alimentado de forma; a fêmea deve ter o ventre bem arredondado. Colocar o macho e a fêmea, um de cada lado da separação. O macho constrói então um ninho de bolhas reforçado com plantas de superfície (que rondará os 4 a 5cm de diâmetro e até uma altura de 2cm depois de terminado). Logo que o macho dance ativamente em frente à fêmea, retirar a separação suavemente e modo a não estragar o ninho. Se a fêmea não estiver pronta para a desova ela ficará assustada e refugia-se nas plantas; caso contrário ela seguirá o macho para baixo do ninho onde os seus abraços se sucederão durante 1 a 2 horas, libertando assim algumas centenas de ovos. O macho coloca os ovos no ninho com a boca. Logo que a fêmea não tenha ovos devemos retirá-la para evitar que seja mal tratada pelo macho. Este tomará conta do ninho até à eclosão dos ovos que tem lugar ao fim de 36 horas. É aconselhável retirá-lo também. Os alevinos devem encontrar infusórios de pequeno tamanho, desde que nascem, depois microvermes, náuplios de Artemia, comidas secas muito finas (Alcon Alevinos).A água deve ser bem aerada durante as primeiras 3 semanas, antes da formação do labirinto; é muito importante que o ar ambiente acima da superfície esteja à mesma temperatura da água.

Visite-nos na Loja e escolha já o seu exemplar!

Nenhum comentário:

Postar um comentário